3 de setembro de 2009

Direito Urbanístico Comparado


Direito Urbanístico Comparado - Planejamento Urbano - 
Das Constituições aos Tribunais Luso-Brasileiros

Carlos Magno Miqueri da Costa
Juruá Editora, 2009, 338 pp.

Blog do autor
A presente obra explora temas relativos à inserção do planejamento urbano e do ordenamento territorial nos sistemas jurídico-normativos de Portugal e do Brasil, com abordagem específica das normas que configuram, atualmente, o Direito Urbanístico vigente em cada país.
A primeira perspectiva é consumada: pela exposição sobre as cidades e seu processo evolutivo; pelo surgimento do urbanismo (ao se desprender da arquitetura) e do Direito que o tem como objeto; pelas peculiaridades normativas assumidas em outras nações quanto à matéria em apreço.
O desenvolvimento da obra engloba: os princípios constitucionais e as diretrizes que regem a elaboração, a aprovação, a execução e a revisão dos planos urbanísticos; os passos a serem seguidos pelo legislador quando em sua atividade tratar de normas de um plano diretor municipal; as vias judiciais oferecidas aos particulares para a impugnação de normas urbanístico-planificatórias maculadas pela ilegalidade ou pela inconstitucionalidade.
Consiste em valorosa contribuição à trajetória de consolidação de um promissor ramo das ciências jurídicas: o Direito Urbanístico. O enfoque de comparação entre sistemas adotados em Portugal e no Brasil auxiliam a percepção da magnitude e relevância da matéria, bem como sua co-relação com outros ramos do Direito e outras áreas do saber humano.

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO
CAPÍTULO 1 - ORIGENS DAS CIDADES E DO URBANISMO
1.1 Apresentação
1.2 Formas primitivas e antigas da relação homem-espaço
1.3 A cidade na Grécia antiga
1.4 A cidade na Roma antiga
1.5 A cidade na Idade Média
1.6 A cidade clássica no Renascimento e no Barroco
1.7 A cidade industrial: contornos e modelos originários do planejamento urbano
1.8 As cidades moderna e pós-moderna
CAPÍTULO 2 - DIREITO URBANÍSTICO COMPARADO
2.1 Apresentação
2.2 Direito Urbanístico Europeu
2.3 Direito Urbanístico na Espanha
2.4 Direito Urbanístico na França
2.5 Direito Urbanístico Britânico
2.6 Direito Urbanístico na Alemanha
2.7 Direito Urbanísticonos Estados Unidos
CAPÍTULO 3 - DIREITO URBANÍSTICO EM PORTUGAL E NO BRASIL
3.1 Direito Urbanístico em Portugal
3.1.1 Breve histórico
3.1.2 Tipologia dos Planos Territoriais
3.2 Direito Urbanístico no Brasil
3.2.1 Breve histórico
3.2.2 Tipologia dos planos territoriais
Capítulo 4 - PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS E NORMAS URBANÍSTICAS
4.1 Apresentação
4.2 A constituição do urbanismo no ordenamento jurídico português
4.2.1 O Direito Urbanístico sob a ótica da Constituição portuguesa
4.3 A constituição do urbanismo no ordenamento jurídico brasileiro
4.3.1 O Direito Urbanístico sob a ótica da Constituição brasileira
CAPÍTULO 5 - FASES DE ELABORAÇÃO DAS NORMAS URBANÍSTICAS
5.1 Apresentação
5.2 Natureza jurídica dos planos urbanísticos
5.3 Teoria da Legislação e praxis legislativa em Portugal
5.3.1 A tática e a metódica legislativa
5.3.2 A analítica legislativa
5.3.3 A técnica legislativa
5.3.4 Regras inspiradoras da mens legis para a criação aprimorada dos planos urbanísticos
5.4 A atividade legislativa em sede de planificação urbanística no Brasil
5.4.1 Diretrizes e etapas de elaboração dos planos diretores municipais
5.4.2 Regras inspiradoras da mens legis para a criação aprimorada dos planos urbanísticos
CAPÍTULO 6 - OS PARTICULARES E OS INSTRUMENTOS JURÍDICOS DE INVALIDAÇÃO DAS NORMAS URBANÍSTICAS
6.1 Apresentação
6.2 Controle judicial das normas do plano diretor em Portugal - Meios processuais disponibilizados aos particulares
6.2.1 A reforma da justiça administrativa em Portugal
6.2.2 Impugnação de normas e declaração de ilegalidade por omissão no Código de Processo nos Tribunais Administrativos
6.2.3 Contencioso administrativo em matéria de normas urbanísticas
6.3 Controle judicial das normas do plano diretor no Brasil - Meios processuais disponibilizados aos particulares
6.3.1 Mandado de segurança individual
6.3.2 Ação popular
6.3.3 Mandado de injunção
6.3.4 Reclamação
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS

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